Dra. Valérie Manicacci | Neurocirurgiã Pediátrica no Rio de Janeiro

Cefaleia em Crianças: O Que Você Precisa Saber

Menina deitada na cama com as mãos na cabeça e expressão de dor, representando um episódio de cefaleia infantil.

Por que a cefaleia infantil merece atenção?
Embora seja comum, a dor de cabeça em crianças pode ser um indicativo de condições mais sérias. Entender as causas e saber quando procurar ajuda médica é essencial para garantir o bem-estar infantil.

Causas comuns de cefaleia em crianças
Na maioria dos casos, as dores de cabeça têm causas benignas:

  • Estresse e ansiedade: Comuns em situações escolares ou familiares desafiadoras.
  • Fadiga visual: Causada pelo uso excessivo de telas ou leitura em condições inadequadas.
  • Desidratação: Uma causa frequente e facilmente resolvida.

Sinais de alerta
Em alguns casos, a cefaleia pode indicar problemas mais graves, como infecções ou alterações neurológicas. Fique atento a:

  • Dor persistente ou que piora progressivamente: Se a dor de cabeça não melhorar com repouso ou remédios comuns, ou se ela se intensificar ao longo do tempo, isso pode ser sinal de um problema mais grave, como uma infecção ou até mesmo uma condição neurológica.
  • Vômitos ou náuseas sem causa aparente: Vômitos recorrentes, especialmente quando não estão relacionados a infecção ou problemas gastrointestinais, podem ser indicativos de aumento da pressão intracraniana, como no caso de tumores ou outras condições neurológicas.
  • Alterações neurológicas, como perda de força ou confusão mental: Caso a criança apresente fraqueza muscular, dificuldade para falar, alterações na visão ou perda de consciência, é crucial procurar atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem sinalizar condições sérias, como infecções no sistema nervoso ou lesões cerebrais.

Promovendo a saúde infantil
Medidas simples, como garantir hidratação adequada, promover boas noites de sono e estabelecer limites para o uso de eletrônicos, podem prevenir muitas dores de cabeça. Em casos mais complexos, o diagnóstico especializado e o tratamento correto garantem que a criança tenha uma vida mais confortável e saudável.

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