Dra. Valérie Manicacci | Neurocirurgiã Pediátrica no Rio de Janeiro

Dra. Valérie Manicacci realizando procedimento cirúrgico para tratamento de hidrocefalia.
Especialidade

Hidrocefalia

O que é hidrocefalia?
A hidrocefalia é uma condição em que há acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano (LCR) nos ventrículos do cérebro, causando aumento da pressão intracraniana. Essa condição pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em recém-nascidos e crianças pequenas.

Quais são os sinais e sintomas em recém-nascidos e crianças?

  • Aumento anormal do perímetro cefálico: A cabeça pode crescer de forma desproporcional ao corpo.
  • Fontanelas tensas e protuberantes: A moleira pode parecer inchada devido ao aumento da pressão.
  • Vômitos e irritabilidade: Esses sintomas podem indicar desconforto devido à pressão intracraniana elevada.
  • Olhar fixo para baixo (sinal do sol poente): Um sintoma característico da hidrocefalia avançada.

Quais são os sinais e sintomas em adultos e idosos?

  • Dores de cabeça: Podem ser persistentes devido ao aumento da pressão intracraniana.
  • Dificuldade para andar: Geralmente caracterizada por uma marcha instável ou insegura.
  • Perda de memória: Problemas cognitivos ou demência podem se manifestar.
  • Incontinência urinária: Perda involuntária de controle urinário.

Como é feito o diagnóstico?
Além do exame clínico, exames de imagem como ultrassom craniano (em bebês), tomografia ou ressonância magnética são utilizados para confirmar o diagnóstico.

Como é feito o tratamento?
O tratamento mais comum é a colocação de uma derivação ventrículo-peritoneal, um tubo que desvia o líquido em excesso para outra parte do corpo, onde é reabsorvido. Em alguns casos, pode ser realizada uma cirurgia endoscópica para criar um novo caminho para o fluxo do LCR.

Por que o diagnóstico precoce e o acompanhamento contínuo são importantes?
O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves, como danos neurológicos permanentes causados pelo aumento da pressão intracraniana. Após o tratamento, o acompanhamento regular com o especialista é indispensável para monitorar o funcionamento da derivação e o desenvolvimento do paciente, garantindo uma recuperação adequada e ajustando o tratamento quando necessário.

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